Semana passada a maravilhosa Cris Guerra fez um vídeo impecável falando sobre Idadismo, etarismo. agegismo.
Mas o que é isso afinal?
O termo "ageism" foi descrito pelo gerontologista Robert Butler (1969) para definir uma forma de intolerância relacionada com a idade, com conotações semelhantes ao "racismo" e "sexismo", direcionada às pessoas idosas.
Palmore (1999) , ampliou o uso do termo para preconceito ou discriminação contra ou a favor de um grupo etário
.No Brasil, o tema é ainda novo e pouco conhecido, embora dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontem que no Brasil 13% da população tem mais de 60 anos, sendo que a partir de 2031 haverá mais idosos do que crianças e adolescentes.
E a previsão do IBGE é que em 2042 essa população alcançará o número de 57 milhões de brasileiros.
O processo de envelhecimento ocorre de forma natural e realmente não é para os fracos.
O preconceito em relação à idade gera exclusão, baixa autoestima, problemas de saúde e abuso. O idadismo é uma construção social e por isso cabe a nós combatê-lo.
O preconceito que sentimos à medida que envelhecemos é evidente.
Seja nas relações pessoais, no local de trabalho, na mídia ou nas relações sociais.
Quem nunca ouviu :”você está muito velha para fazer isso”; “Você já passou da idade para usar isso”, “Você está muito velha para sair assim”, “Sua mãe deve ter sido muito bonita, mas agora está cheia de rugas”, “ precisamos de uma pessoa mais jovem, com mais energia”…
Ou mesmo idosos não podem trabalhar; as pessoas mais velhas são todas iguais, possuem saúde debilitada; os idosos são frágeis; não conseguem resolver suas necessidades básicas, os mais velhos nada têm a contribuir, e são um ônus econômico para a sociedade.
E de tanto ouvi-los, você acaba acreditando e culpando a idade.
O preconceito em relação à idade gera exclusão, baixa autoestima, problemas de saúde e abuso.
Cabe a nós desconstruir esse conceito e mais que isso combatê-lo.
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