Hoje, vi na televisão na hora do almoço a história de uma mulher americana que mexeu muito comigo.
Ela, uma linda mulher, foi vítima da violência doméstica há cinco anos, quando levou um tiro no rosto dado pelo marido.
Ficou sem nariz, sem palato, parte da boca, sem um dos olhos....ficou completamente mutilada.
Hoje ela voltou a mostrar seu rosto para o mundo.
Aos 38 anos e após muitas plásticas e passar pelo primeiro transplante facial no mundo. Ela veio a público agradecer aos médicos , a família que doou a face e pedir que as pessoas antes de julgar a aparência de uma pessoa procurem conhecer a pessoa e sua história.
Não consigo depois de ver a matéria tirar a história de minha cabeça.
Numa época aonde o culto a beleza é tão grande que chega a ser um valor, o que deve acontecer na alma de uma mulher , ao se olhar no espelho e não mais se reconhecer?
E ao se ver , enxergar tantas lembranças e tantas mudanças. E ainda conseguir ver a esperança.
Me coloquei no lugar dela e tentei buscar toda a minha empatia e digo : como está sendo difícil para ela. E não consegui me imaginar no lugar dela. Acho siceramente que não sei se aguentaria me olhar assim.
E mesmo diante de toda tristeza e dificuldades, ela vem a público AGRADECER.
Agradecer aos médicos,agradecer a família da doadora!
Sem raiva, sem desejos de vingança, sem rancores, sem tristeza, sem desespero... Ela só queria agradecer.
Eh Connie Culp, eu é que lhe agradeço a lição!
Não vi essa matéria. Estava às voltas com as obras. E ainda bem. Estas coisas me chocam demais porque não entendo como um ser humano pode destruir assim a vida de uma pessoa. E esta mulher deve queimar nesta exitência todo o seu karma com tamanho sofrimento e a disposição em perdoar o seu algoz e agradecer a quem a ajudou.
ResponderExcluirboa noite Luz. Em paz.
Como tu, eu não sei se suportaria tamanha dor.
Pitanga
ResponderExcluirAinda bem que não viu.
Também não entendo como o ser humano pode ser tão cruel e perverso.
Boa Noite e muita paz!
Somos verdadeirmente minúsculos, nós e as nossas manias.
ResponderExcluirOlá Luzcia,
ResponderExcluirprimeiramente obrigada pela visita tão gentil e carinhosa. Realmente Connie Culp nos deu uma grande lição de vida e como podemos ser gratos mesmo diante de tamanhã tragédia.
Eu acredito que este livro já esteja disponível nas Livrarias de Vitória, procure nos Shopping's primeiramente.
Eu conheço tua cidade,a Praia da Costa, Guarapari,Meaípe.. estive aí em 1996.Você mora em que parte de Vitória?
Um grande abraço pra você
Eu li hoje essa notícia no novo jornal a que faço referência lá no Rochedo. Também fiquei impressionado com a história e a pensar qual seria o pensamento dela ao ver-se metida num rosto que lhe era desconhecido. Impresionante!
ResponderExcluirPatti,
ResponderExcluirConcordo com vc.
Lisa
ResponderExcluirSeja bem vinda ao meu Cantinho.
Muito obrigada e vou procurar o livro por aqui.
Eu moro em Vitória mesmo. Na Praia de Camburi, no bairro Mata da Praia.
Se vc voltar aqui nem vai reconhecer a cidade. Crescemos muito.
Linkei vc aqui, agora o vai e vem vai ficar mais rápido.
Beijinhos
Carlos
ResponderExcluirDeve ser uma coisa maluca essa perda total de referência e identidade.
Muito impresionante, mesmo.
Luz,
ResponderExcluirTambém vi esse caso. Impressionante em todos os aspectos: pela violência, pelo amor dos seus que a acompanharam nesse sofrimento atroz e principalmente por ela agradecer o puder "reviver" de novo.
Ela emocionalmente ficará afectada mas sabermos nós que há para aí tanta mulher que "arrebita" nariz, que levanta cantos de olhos, que mete botox nos lábios para aperfeiçoar. Aperfeiçoar o quê? O exterior???
Um beijo
Também conheço esta história e as imagens correm a net. A licção que tiramos é a vontade de viver que ultrapassa a vontade de ser bela. O reconhecimento por ter sobrevivido ao que parecia impossível. É também uma homenagem a uma equipa médica e ao saber da medicina que no fim de contas apostou num bilhete de lotaria. E deve ser também uma homenagem da equipa médica à mulher que preferiu viver.
ResponderExcluirBacouca
ResponderExcluirEstamos numa época em que a estética passou a ter um valor. Há mulheres fazendo loucuras sem dúvida, mas por opção.
Interior? Será que elas sabem o que é isso?
Beijinhos e ótimo fim de semana minha amiga querida
Grandejóia
ResponderExcluirSenti uma ponta de orgulho.Nasci na Cleveland Clinic, aonde foi feito o transplante. E sei que lá se faz medicina de vanguarda.
Sim , muito amor a vida e muita compaixão com o próximo.
Beijinhos e ótimo fim de semana