terça-feira, 30 de dezembro de 2008

MINHA PIPA VAI VOAR!!!


Os chineses acreditam que uma pipa pode levar recados aos deuses. E há ainda um provérbio chinês que diz que uma pipa só pode voar porque há oposição ao vento.

Então hoje vou construir a minha pipa com carinho e ternura.

Além de pedir a Deus que todos os meus sonhos se realizem e que eu consiga atingir as minhas metas, vou escrever na rabiola todos os desejos que quero enviar ao céu.

E no dia primeiro de janeiro vou à praia (mesmo se chover...) e vou empinar a minha pipa dos sonhos e metas. Tenho fé que ela vai levar meus pedidos ao céu e que vou conseguir realizá-los.

E você? Vai fazer a sua?

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

SUPERSTIÇÕES DE ANO NOVO


Festa de final de ano é um ritual! Um ritual de passagem. Passagem do ano velho e chegada do ano novo. Esperamos pelo ano novo cheios de esperanças e sonhos.
É uma época onde até os menos supersticiosos gostam de dar uma forcinha para o ano que chega com alguns truques de boa sorte. Selecionei alguns deles:

1. Tomar banho com sal grosso mentalizando a limpeza de todas as energias negativas
2. Pular com um copo na mão sem deixar cair. Jogar para trás o liquido como se estivesse jogando para trás e deixando lá todas as energias negativas. Faça isso sem olhar para trás
3. Refletir sobre o ano que passou. Os aprendizados e as conquistas.
4. Fazer uma listinha com suas metas e sonhos para o próximo ano.
5. Pular setes ondas do mar
6. Comer: tâmaras, lentilhas, milho, sete grãos de uvas, romãs
7. Usar roupas novas
8. Calcinha colorida com a cor de seu desejo: paz ( branco), amor ( vermelho), romance (rosa),dinheiro (amarelo) etc.
9. Jogar flores para Iemanjá
10. Não comer aves, pois elas ciscam para trás
11. Comer porco que fuça para frente e peixes que nadam para frente trás boa sorte.
12. Grãos simbolizam a fertilidade e oportunidades para o novo ano.
13. Beijar uma pessoa do sexo oposto logo após a meia noite trás sorte no amor.
14. A meia noite dar um pulo e pisar com o pé direito. Para entrar o ano com sorte.

E a sua dica de sorte, qual é?

sábado, 27 de dezembro de 2008

2000 INOVE!!!



Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-iris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano não apenas pintado de novo,
remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir a ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontaneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você nao precisa beber champanha ou qualquer birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegrama?)
não precisa fazer lista de boas intençoes
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar que, por decreto da esperança,
a partir de Janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as naçoes,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados,
começando pelo augusto direito de viver.
Para ganhar um ano novo que mereça este nome,
você, meu caro/a, tem que merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.



Eis a receita de ano novo de Carlos Drummond de Andrade.
Perfeita para o 2000 inove!!
Inove.
Ouse.
E seja muito feliz 365 dias!!
Com carinho, ternura e muito amor

DESEJO A VOCÊ....




Amo as palavras.
É gostoso brincar com elas. Sentí-las.
Imaginar as suas cores.
Essas eu escolhi especialmente para você.
Nelas coloquei todo o meu desejo para o nosso 2009!

ANO NOVO - MÁRIO QUINTANA


"O Ano Novo ainda não tem pecado:


É tão criança...


Vamos embalá-lo...


Vamos todos cantar juntos em seu berço de mãos dadas,


A canção da eterna esperança."


Mário Quintana


Feliz Ano Novo!

Embale seus sonhos com essa canção!

VOLTEI!!!

Nada como a casa da gente.
Engraçado como cada dia me identifico mais com Vitória.
Senti saudades....

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

REFLEXÕES



Ver a destruição de lares pela força da natureza tão de pertinho me deixou chocada .
Filas de pessoas ávidas por: água!
Aqueles olhares jamais esquecerei.
Um olhar que diz tudo!
E que nos faz refletir ....
Estamos fazendo tudo errado!
Destruímos a natureza que revoltada responde com toda a sua força e fúria.
Consumimos...consu - mimos.... com seus mimos.....muitos mimos !!!
E o mimo verdadeiramente necessário- o amor,fica cada dia mais distante e errante.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

VIAGEM

E olha que só vou passar uns dias longe de tudo!

ORAÇÕES POPULARES -ORAÇÃO PARA FAZER BOA VIAGEM


Padre Nosso pequenino


Me guiai em bom caminho,


Quando Deus foi menino,


Leva a chave do Paraíso,


Quem lha deu, quem lhas dará,


Filho da Virgem Maria,


Cruz a fonte, Cruz o monte,


Nem com o diabo me encontre,


Nem de dia, nem de noite,


Nem o pino do meio-dia,


Já os galo canta um canto,


Os anjo se alevanta,


O Senhor vai na cruz,


Para sempre, Amém, Jesus.

PINTANDO E BORDANDO IV






Colar de protetores de rosas e bolas de gude e colar de sobras de tecidos!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

SOU


Não sou um momento vivo e belo.
Sou a vida.
Sou eternamente bela!

Lucia Luz

PINTANDO E BORDANDO I




Que delícia poder pintar e bordar!
Ando dando asas a minha criança e deixando dela brotar muita arte!
Quero compartilhar com vocês algumas das minhas últimas crianções ou seriam criações?
Tudinho feito por minhas mãos de fada!!!
Espero que gostem!
Hoje estou postando essas que foram para decoração da festa de final de ano da empresa. As cores que escolhi foram uma homenagem ao Natal: verde, vermelho e dourado .
Havia um grande corredor que seria área de circulação de todos. Para o corredor fiz essas bolas de flores de papel intercaladas com bolas de rosas naturais, Modéstia a parte....ficou showww!!!!
Foto 3: Bola de rosas feitas de papel crepom . Elas foram feitas uma a uma e presas a uma bola de isopor.
Foto 2: Bola de flores verdes também de papel crepom.
Foto 1: Uma " cortina " de juta e rosas para delimitar a área de circulação permitida durante a festa na empresa.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

VIDA SEM PRESSA





Você já parou para olhar crianças brincando num parque
ou para ouvir o som da chuva quando chega ao chão?

Já parou para ver o vôo errante de uma borboleta?

Já ficou simplesmente observando
o sol sumir dentro do escuro da noite?

Melhor ir mais devagar ... Não corra tanto ...

Vá mais lentamente pela vida:
ela não é tão curta quanto nos fazem acreditar.

Você voa apressado o tempo todo?
Vá mais devagar ... Flutue no ar ...

Quando você pergunta " como vai? "
você escuta a resposta?

Quando acaba o dia você se deita
pensando em mil coisas para o dia seguinte?
Durma em paz.

Você já disse a uma criança
" vamos deixar prá depois "
e na sua pressa não notou sua inocente tristeza?

Você já deixou de conservar a vida de uma amizade,
sabendo depois que um amigo deixou este mundo sem seu adeus?
Uma amizade perdida no tempo
porque na sua pressa deixou de lembrar de um " olá " ?

Quando você corre para chegar a algum lugar,
perde metade da alegria de poder chegar lá.

Quando você se preocupa e se apressa o dia todo,
é como deixar um presente embrulhado
e depois jogá-lo fora.

A vida não é uma pista de corrida.
Cuide-se e vá mais devagar.

Sinta cada instante seu,
dance calmamente a música da alma
e sinta a força da sua canção.

Vá mais devagar.
Dance ... dance ... mas dance devagar.

Calma !
A música vai continuar....

Desconheço a autoria.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

PERDÃO


Meu coração se abre para o perdão.

Através do perdão alcanço o amor.

Hoje presto atenção nos meus sentimentos e cuido de mim amorosamente.

Sei que todos os meus sentimentos são meus amigos.

O passado ficou para trás, não tem nenhum poder agora.

Os pensamentos deste momento criam o meu futuro.

Não quero ser uma vítima.

Eu me recuso a sentir desamparo.

Afirmo meu próprio poder.

Eu me concedo o dom de estar livre do passado e me volto com alegria para o presente.

Eu obtenho a ajuda de que preciso, de diversas fontes.

Meu sistema de apoio é: forte e afetuoso.

Não existe problema grande ou pequeno que não possa ser resolvido com amor.

À medida que mudo meus pensamentos, o mundo à minha volta também muda.

Estou pronta para ser curada.

Estou disposta a perdoar.

Tudo está bem.

Quando cometo um erro, eu me dou conta de que isso faz parte do meu processo de aprendizado.

Perdôo as pessoas do meu passado por todos os seus erros.

Eu as libero com amor.

Todas as mudanças que ocorrerem em minha vida são positivas.

Sinto segurança.Por meio do perdão chego à compreensão e sinto compaixão por todos.

Cada dia é uma nova oportunidade.

O ontem já passou. Hoje é o primeiro dia do meu futuro.

Padrões antigos e negativos não me limitam mais.

Eu me desapego deles facilmente.

Sei perdoar, sou amorosa, boa e gentil, e sei que a vida me ama.Ao me perdoar, fica mais fácil perdoar os outros.

Amo e aceito os membros da minha família tal como são neste exato momento.

Sei perdoar, sou amorosa, boa e gentil, e sei que a vida me ama

Fonte: site - Somos todos um.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Jingle Bell prá vocês - ESPECIAL PARA QUEM NÃO GOSTA DE NATAL


Jingle Bell prá vocês
Mário Prata

Não gosto do Natal. Não chego a odiar, mas não gosto. Nunca gostei. Desde pequeno, no interior. Papai Noel sempre me assustou. Gostava de preparar a árvore com dias de antecedência, apesar de não concordar em colocar algodão para "simbolizar" a neve. Gostava de imaginar os presentes. Aliás, não gosto nem de dar e nem de receber presentes em datas certas. O presente é bom quando você não espera. No aniversário, Natal, Dia da Criança, depois Dia dos Pais, acho um saco de Papai Noel. O presente, conforme a palavra em si se explica, é uma presença. Portanto, não pode ser datada. Não deve ser uma obrigatoriedade.

Além de não gostar do Natal, em alguns aspectos, ele chega a ser irritante: Em vários aspectos. Senão, vejamos:


— Quer coisa mais irritante durante o mês de dezembro do que ir a um barzinho ou restaurante, de noite, para tomar um chopinho e ter, ao seu lado, aos gritos, berros e urros, uma "festinha da firma", com risos histéricos, discursos profundos e etílicos do "chefe", gozações com a "gostosa" da firma e a indefectível troca de "amigos secretos?" Por que gritam tanto nas "festinhas da firma?" E quando você vai ao banheiro sempre tem um ou dois funcionários burocraticamente vomitando. Como se vomita no Natal! Principalmente os bancários.


— E o "amigo secreto" então? Já notaram que sempre sai para quem não é nem muito amigo e muito menos muito secreto? E você passa o mês inteiro tendo que imaginar o que vai dar praquele chato. Se o "amigo secreto" já é uma relação constrangedora na firma, em família então, nem se fala. Em primeiro lugar, porque dois ou três dias depois do "sorteio", todo mundo já sabe quem é o amigo de quem. Você já sabe pra quem vai dar e de quem vai receber. Essas informações sempre vazam no seio familiar. Sempre tem uma irmã que sabe de todos, ninguém sabe como. E você que torceu para não sair aquela prima fofoqueira, pois é justamente com ela que você vai se abraçar logo mais. E dizer todas aquelas frases. Todas são insubstituíveis.


— E as propagandas de Natal? Existe coisa mais horrível que este bando de gordos com brancas barbas, puxados por veadinhos? A publicidade brasileira é uma das melhores do mundo, perdendo talvez apenas para a inglesa. Mas, chega o Natal, baixa o "espírito natalino" nos criadores das agências e dá no que dá. Eles não conseguem (há 1.994 anos) fazer um único anúncio sequer decente nessa época. São constrangedores, amadores, dignos de um Papai Noel de mentirinha. Tem uns, mais "criativos", que até neve têm, debaixo dos 40 graus de dezembro.


— E aqueles Papais Noéis que vão de casa em casa e os pais obrigam as criancinhas a dar beijo naquele sujeito imenso, barba descolada, sapatão de militar, já meio bêbado depois de passar em várias casas de amigos e parentes? As criancinhas esperneiam, não dormem semanas seguidas, sonhando com aquele monstro que o pai fez beijar. Meu Deus, é um outro pai que eu tenho?, devem pensar os pequenininhos da família. E o monstro ainda diz "coisas" para os indefesos, presos nos braços do pai ou da mãe, quiçá da avó: este ano, não vai fazer malcriação, vai comer toda a papinha, não vai mentir e nem fazer xixi na cama, viu, Rony? Coitados.


— Mas o pior mesmo é a ceia, propriamente dita. Com o passar dos anos, a família vai crescendo e de repente já são quatro gerações que estão ali, de olho no peru. Umas 50 pessoas. E ali dá de tudo. Cunhados que não se falam, a velhinha que não escuta os planos do asilo, o fulano que está falido, coitado, a prima que está dando para um sobrinho, aquele casal que está separado, mas que, no Natal, baixa o "espírito" e eles comparecem juntos. Todo mundo sabe que se odeiam. Mas é Natal. Aquele tio que deve tanto para o seu irmão também está lá. Mas é Natal. E a irmã que não pagou a trombada que ela deu com o carro do tio-avô? Tudo é permitido. Afinal, é Natal. Nasceu quem mesmo? Jesus, não foi? E, por isso, à meia-noite, todos dão as mãos e rezam (des)unidos.


— E, para terminar: existe música mais chata que Jingle Bell?


Já o Reveillon, é o maior barato. É quando tomamos o porre para tirar e esquecer a ressaca do Natal. Mas não adianta. No ano que vem, tem outro Natal.

Frase do Dia


"Quanto maiores somos em humildade, tanto mais próximos estamos da grandeza."


(Rabindranath Tagore)

domingo, 14 de dezembro de 2008

DÊ CORAÇÃO DE NATAL!



DÊ CORAÇÃO DE NATAL!
"Enfeite a árvore de sua vida com guirlandas de gratidão!
Coloque no coração laços de cetim rosa, amarelo, azul, carmim.
Decore seu olhar com luzes brilhantes estendendo as cores em seu semblante.
Essa é sua roupa para o Natal!" (Cora Coralina)

DO AÇÕES


Sem sonhos a vida não tem graça!


Hoje vibrei de alegria...


Vou realizar os sonhos de muitas crianças.


Me senti na oficina de Papai Noel.


Embalando amor,solidariedade e muitos sorrisos!


Obrigada aos amigos que me ajudaram com seus brinquedos e foram papai Noel também por um dia!


É gente, Jesus deu a sua vida por nós!


E hora de doar um pouco do muito que recebemos e temos.


Doe-se também.


Doe algo nesse Natal e faça diferença!!!


Seu natal vai ser bemmmmm melhor!!!


quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

DICA PARA ENTRAR EM 2009 MELHOR: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ECOLOGIA EMOCIONAL


Foi a partir do conceito da sustentabilidade, onde se provê o melhor para as pessoas e para o ambiente em que vivem que os psicólogos espanhóis Jaime Soler e Mercé Conangla criaram o novo conceito terapêutico: a ecologia emocional.
Esse novo modelo de relacionamento ecológico se baseia em princípios como: independência, respeito, autonomia vinculados é claro ao amor.
Portanto seguindo a tendência sustentável é hora de parar e realizar uma reciclagem emocional. Hora de reciclar as relações afetivas e/ou profissionais tóxicas. Hora de fazer uma faxina emocional e rever aquelas relações que nos fazem mal. É hora de se livrar das pessoas que lhe vampirizam e sugam suas energias, das situações mal resolvidas, dos sentimentos negativos, das relações que mais fazem mal do que bem, dos conflitos, enfim, é hora de colocar na lixeira todo lixo emocional que andamos acumulando.
Fazer um faxina emocional e limpar todos os pequenos cantinhos de nossa mente com o propósito de procurar entender a mensagem oculta de cada emoção e desenvolver uma consciência crítica. Somente quando entendemos todos aqueles sentimentos que andam poluindo as nossas vidas é que desenvolvemos as atitudes e habilidades necessárias a transformação. E ai sim, criamos reservas emocionais para nossa proteção ambiental.
O importante é preservar a biodiversidade. Preservar e valorizar as diferenças e cultivar o que for necessário para ajustar o seu ecossistema emocional com: amor, carinho, liberdade, forças, autoestima, serenidade, gratidão, ternura, carinho e etc. Esses são excelentes adubos e o melhor: totalmente orgânicos.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

DICAS PARA AS COMPRAS DE NATAL

Adoro presentear. Mas dar e comprar presentes é uma arte. Montei uma listinha básica para ajudar nessa hora.


  • Pergunte aos amigos, familiares o que a pessoa gostaria de ganhar. Outra dica é procurar lembrar-se de algum comentário feito pela própria pessoa que vai ganhar o presente. Sucesso garantido
  • Deixe de lado aquele velho hábito de deixar tudo para última hora e faça as compras com antecedência.
  • Planeje. Faça uma lista de pessoas dos presentes que gostaria de dar. Caso tenha dúvida sobre o presente, defina pelo menos o tema do presente (casa, roupa, perfume, livro e etc.) Assim você economiza tempo e terá uma idéia daquilo que está procurando.
  • Crie um orçamento. Estabeleça um valor para gastar desde o início, e respeite esse valor para não se arrepender na hora de conferir o seu saldo bancário.
  • Cuidado ao abrir sua carteira para pagar. Nessa época é muito comum acontecerem roubos. Os cartões de débito são uma boa opção.
  • Todo cuidado é pouco na hora de realizar compras pela Internet ou pelo telefone. Só compre on-line em sites conhecidos e em empresas idôneas.
  • Se você escolheu dar de presente aquela roupa bacana, é importante verificar com o vendedor o que é preciso fazer em caso de possíveis trocas.
  • Evite as compras de impulso. Elas têm como efeito colateral aquele baita remorso.
  • Pague a vista sempre que puder.
  • Busque descontos, barganhe, compare os preços, procure promoções verdadeiras.
  • Vá as compras com tempo e com MUITA paciência. Quando estamos com pressa acabamos comprando por impulso.
  • Bom senso na hora de escolher os presentes é fundamental para se acertar na escolha.
  • Use a abuse da criatividade e da simplicidade.
  • Crie e faça você mesmo os presentes. Seus amigos vão adorar!



domingo, 7 de dezembro de 2008

SOLIDARIEDADE E AMOR - LUZ DO ADVENTO


As fortes chuvas que aconteceram no estado de Santa Catarina e aqui no Espírito Santo, deixaram milhares de pessoas desabrigadas e desalojadas. E revelou imagens contraditórias. De um lado imagens da tragédia, da força da destruição, dos deslizamentos, dos abrigos. Dor, medo, perdas, abandonos, sofrimento, necessidades, doenças...

Do outro lado, o espírito de solidariedade do nosso povo. A um mês do Natal, o nosso povo deu em exemplo do que deve ser o real espírito do Natal. A solidariedade, a compaixão, o amor, a doação, o desprendimento, que tomou conta das pessoas em todo país. Pessoas de todas as idades, raças, credos, classes sociais se uniram para vivenciar o amor próximo.

Muitas famílias receberam em suas casas e da maneira possível, pessoas que precisavam de um abrigo seguro tal qual Maria e José receberam do pastor que lhes cedeu o estábulo. Vimos pessoas unidas por um único objetivo: ajudar o seus semelhantes, como não me recordo de ter já presenciado.

Diz a música de Natal: “Seja rico, ou seja, pobre o Velhinho sempre vem”. E ele veio. Veio na pele de milhares de brasileiros.

A tragédia nos fez refletir sobre os reais valores de nossas vidas.E dos céus recebemos lições inesquecíveis de amor, compaixão, respeito e solidariedade.

sábado, 6 de dezembro de 2008

ESPÍRITO DE NATAL


Deixa eu ver se o espírito do Natal já está na sua casa.

Não, não quero ver a árvore iluminada na sala nem quero saber quanto você já gastou em presentes.

Quero sim, sentir no ambiente a mensagem viva do aniversariante desse Dezembro mágico.

Toda a família está unida?

O perdão já eliminou aquelas desavenças que ocorrem no calor das nossas vidas?

Não quero ver a sua dispensa cheia, quero saber se você conseguiu doar alguma coisa do que lhe sobra,
para quem tem tão pouco, às vezes nada.

Não exiba os presentes que você já comprou, mesmo com sacrifício.

Quero ver aí dentro de você a preocupação com aqueles que esperam tão pouco, uma visita, um telefonema, uma carta, um email.

Quero ver o espírito do Natal entre pais que descobrem tempo para os filhos, em amigos que se reencontram e podem parar para conversar, no respeito do celular desligado no teatro, na gentileza de quem oferece o banco para o mais idoso, na paciência com os doentes, na mão que apóia o deficiente visual na travessia das ruas, no ombro amigo que se oferece para quem anda meio triste, perdido.


Quero ver o espírito de Natal invadindo as ruas, respeitando os animais, a natureza que implora por cuidados tão simples, como não jogar o papel no chão, nem o lixo nos rios.

Não quero ver o Natal nas vitrines enfeitadas, no convite ao consumo, mas no enfeite que a bondade faz no rosto das pessoas generosas.

Por fim, mostre-me que o espírito do Natal entrou definitivamente na sua vida, através do abraço fraterno, da oração sentida, do prazer de andar sem drogas e sem bebidas, do riso franco, do desejo sincero de ser feliz e de tão feliz, não resistir ao desejo de fazer outras pessoas, também felizes.


Deixe o Natal invadir a sua alma, entre os perfumes da cozinha que vai se encher de comidas deliciosas, no cheiro da roupa nova que todos vão exibir, abrace-se à sua família e façam alguns minutos de silêncio, que será como uma oração do coração, que vai subir aos céus, e retornar com um presente eterno, duradouro: o suave perfume do Senhor, perfume de Paz, Amor, Harmonia e a eterna Esperança de que um dia, todos os dias serão como os dias de Natal.

(Paulo Roberto Gaefke)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

SONHO


Num meio-dia de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu tudo era falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
(...)

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando agente as tem na mão
E olha devagar para elas.


(...)

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É a minha quotidiana vida de poeta,
E é por que ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre.
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.


A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.


Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?

Alberto Caeiro

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

SERÁ QUE VOU REZAR?


SERÁ QUE VOU REZAR?

É. Cada um celebra o que escolhe.

Acho que farei uma sopa de fubá que tomarei com pimenta e torradas.

Sou um admirador de Gandhi.
Cheguei mesmo a escrever um livro sobre ele. Estou planejando convocar os amigos para uma homenagem póstuma a esse grande líder pacifista e vegetariano. Pensei que uma boa maneira de homenageá-lo seria um evento numa churrascaria, todo mundo gosta de churrasco, um delicado rodízio com carnes variadas, picanhas, filés, costelas, cupins, fraldinhas, lingüiças, salsichas, paios, galetos e muito chope. O grande líder merece ser lembrado e festejado com muita comilança e barriga cheia!

Eu não fiquei doido. O que fiz foi usar de um artifício lógico chamado "reductio ad absurdum" que consiste no seguinte: para provar a verdade de uma proposição, eu mostro os absurdos que se seguiriam se o seu contrário, e não ela, fosse verdadeiro. Eu demonstrei o absurdo de se celebrar um líder vegetariano de hábitos frugais com um churrasco.

Uma homenagem tem de estar em harmonia com a pessoa homenageada para torná-la presente entre aqueles que a celebram. Uma refeição, sim. Mas pouca comida. Comer pouco é uma forma de demonstrar nosso respeito pela natureza. Alface, cenoura, azeitonas, pães e água.

Escrevo com antecedência, hoje, 27 de novembro, um mês antes,para que vocês celebrem direito. A celebração há de trazer de novo à memória o evento celebrado.

É uma cena: numa estrebaria uma criancinha acaba de nascer.
Sua mãe a colocou numa manjedoura, cocho onde se põe comida para os animais. As vacas mastigam sem parar, ruminando. Ouve-se um galo que canta e os violinos dos grilos, música suave... No meio dos animais tudo é tranqüilo. Os campos estão cobertos de vaga-lumes que piscam chamados de amor. E no céu brilha uma estrela diferente. Que estará ela anunciando com suas cores? O nascimento de um Deus?

É. O nascimento de um Deus. Deus é uma criança.

O nascimento do Deus criança só pode ser celebrado com coisas mansas. Mansas e pobres.

Os pobres, no seu despojamento, devem poder celebrar. Não é preciso muito.

Um poema que se lê. Alberto Caeiro escreveu um poema que faria José e Maria, os pais do menininho, rir de felicidade: "Num meio-dia de fim de primavera, tive um sonho como uma fotografia: "Vi Jesus Cristo descer a terra. Veio pela encosta do monte tornado outra vez menino. Tinha fugido do céu...'" Longo, merece ser lido inteiro, bem devagar...

Uma canção que se canta. Das antigas. Tem de ser das
antigas. Para convocar a saudade. É a saudade que traz para dentro da sala a cena que aconteceu longe. Sem saudade o milagre não acontece.


Algo para se comer. O que é que José e Maria teriam comido naquela noite?

Um pedaço de queijo, nozes, vinho, pão velho, uma caneca de leite tirado na hora. E deram graças a Deus.

E é preciso que se fale em voz baixa. Para não acordar a criança.

Naquela mesma noite, havia uma outra celebração no palácio de Herodes, o cruel. Ele tinha medo das crianças e mataria todas se assim o desejasse. A mesa do banquete estava posta: leitões assados, lingüiças, bolos e muito vinho... Os músicos tocavam, as dançarinas rodopiavam. Grande era a orgia.


É. Cada um celebra o que escolhe. Acho que vou fazer uma sopa de fubá que tomarei com pimenta e torradas. E lerei poemas e ouvirei música. E farei silêncio quando chegar a meia-noite e, quem sabe, rezarei?


RUBEM ALVES (Folha de São Paulo, 27/11/2007)